O aprendizado da música desperta um lado da criança e do adolescente que foi embrutecido pela dureza da realidade, traduzindo sentimentos de formas não necessariamente verbais, possibilitando alternativas a uma dificuldade geralmente encontrada por comunidades em vulnerabilidade: o letramento.
Nesse sentido, a abstração não verbal ajuda o indivíduo a estruturar seu caminho de acesso e elaboração de seus próprios sentimentos, além de ajudar a criança e o adolescente a saírem da posição de deslocamento que o ensino de conteúdos disciplinares tradicionais (como as disciplinas escolares) geralmente provocam em crianças com dificuldades no rendimento escolar. Com essa fundamentação, o Projeto Mãos Solidárias realiza atualmente oficinas de violão, flauta, teclado e bateria, com periodicidade de 2 encontros por semana para cada praticante, abrindo vagas conforme demanda da comunidade.
A música é um fenômeno universal. É muito difícil encontrar alguém que não goste de ouvir, cantar e dançar. Ela tem papel primordial no lazer e na socialização das pessoas. Ela cria e reforça laços sociais e vínculos afetivos e exerce relevante papel na formação cultural das pessoas, por meio do repasse de ideias, informações e conceitos, servindo para o aprimoramento do aprendizado. Aulas de violão tem grande importância, pois aparecem como atividade complementar às demais atividades, como fator atrativo para o aluno no ambiente da Associação, tornando-o mais prazeroso, fazendo com que as crianças e adolescentes gostem mais do ambiente. E se justifica por ser uma atividade lúdica que se diferencia da rotina que muitas vezes pode entediar as crianças e adolescentes.
Possibilitar que os alunos aprendam a utilizar e cuidar da voz como meio de expressão e comunicação musical, além de criar oportunidades de cultura e lazer para crianças e adolescentes.
Essa modalidade de dança quer valorizar a produção artística local, trazendo pessoas conhecidas da comunidade para ensinar aos novos candidatos os caminhos para aprender e/ou aprimorar essa capacidade. Esta atividade está em fase de implantação.
O teatro, assim como a música, é uma excelente ferramenta para trazer à tona a expressividade da criança. Muito se utiliza esse tipo de abordagem em projetos sociais porque ele privilegia a fala e a utilização do corpo para a expressão da opinião do indivíduo, em detrimento da palavra escrita.
Crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade muitas vezes têm histórias pessoais e familiares difíceis de lidar, principalmente em idade tão precoce.
O teatro é uma maneira de pensar sobre muitas dessas situações e oportunizar a elaboração dos sentimentos sobre esses episódios, assim como é um caminho para construir o pensamento crítico sobre o mundo que está ao redor daquelas pessoas. A técnica privilegiada nesse projeto é o conhecido Teatro do Oprimido, que transforma o palco em uma ferramenta de diálogo e engajamento social dos atores do espetáculo.
O Teatro do Oprimido, criado por Augusto Boal, acabou se transformando em um mecanismo importante para trabalhar a capacidade de abordar a realidade social de grupos comunitários que buscavam ferramentas de sensibilização e engajamento, porque permite exteriorizar a própria imagem ou interiorizar o papel do outro, possibilitando ao sujeito atribuir novos significados a conceitos antes estabelecidos e também permitindo repensar sua forma de ver o mundo e estar nele. Esta atividade está em fase de implantação.
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